15 de fevereiro de 2012

Eu curto a tristeza também

Por mais que a gente tente ficar bem, acho que devemos curtir ao máximo nossos momentos de tristeza. Muitas vezes, a própria rotina nos impede de sermos fracos, de chorarmos e/ou ficarmos tristes. Mas não dá pra ignorarmos nossa tristeza pra sempre. Uma hora ela escapa e te domina. Pelo menos comigo é assim: vou levando tudo numa boa, superando e me mantendo alegre; até que não dá mais, aquela última gora enche o copo, aí é água pra todo lado! Mas eu meio que aprendi a gostar desses meus momentos de deprê. Eu fico toda cheia de ideias, quero escrever até não poder mais, fico mais irônica e ácida do que nunca. Mas é legal curtir esses momentos. Afinal, eles fazem parte da vida e temos que aprender a viver com eles.Gente, não tem problema ficar triste! Acontece com todos. Alguns, como eu, só acumulam as tristezas por mais tempo, liberando-as quase que num tornado. E um sorriso não significa que eu estou feliz, só quer dizer que não quero que os outros percebam a tristeza que levo. 
Acho que já tô começando a misturar os assuntos. Mas é que quando eu fico muito triste, mil ideias me passam pela cabeça, e fica difícil de ordená-las. Aliás, estou tão triste como não ficava há tempos. Mas acho que essa tristeza tá rendendo: escrevi mais textos pro blog nos últimos dias, conheci músicas deprês maravilhosas, fiquei mais compreensiva com os outros... No fim, minhas mágoas particulares me ajudam a lidar com a vida em si. Por isso eu digo: curtir a tristeza é importante, nos liberta das antigas mágoas e abre espaço para as novas. Porque a vida é isso: uma enorme montanha-russa alternando entre a alegria e a tristeza. E agora dá licença que eu vou ali me dar ao direito de ficar triste mais um bocadinho!

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